Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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Mais um ano se inicia na Rede Municipal de Ensino de Araucária e com ele problemas antigos: pouco tempo para discussões coletivas, escolas com a necessidade de reformas emergenciais, falta de professores e carreira paralisada.

As equipes de professores reuniram-se na segunda-feira, 2 de fevereiro, para planejar os trabalhos iniciais. Apenas um dia de debate coletivo nas escolas dificulta uma discussão mais qualificada sobre os objetivos estratégicos e organizativos das instituições de ensino. As equipes se concentram na distribuição de turmas e na discussão aligeirada sobre os regimentos e normas internas. Pouco tempo para analisar as especificidades do trabalho docente e as ações a serem desenvolvidas ao longo do ano.

Muitas reformas emergenciais continuam lentas ou paradas e muitos diretores procuraram a Secretaria Municipal de Obras Públicas para que fossem agilizadas. Ainda assim, o ano se inicia com velhos problemas estruturais.

Outro problema que tumultua o início do ano letivo decorre do processo on line de distribuição de vagas e aulas, que trouxe uma série de complicações. Muitas escolas estão sem professor e muitos professores, sem escola. A Smed ainda trabalha na distribuição dos locais de trabalho que estão necessitando. As aulas começam sem professores para todas as vagas em aberto. Apenas ao encerrar este processo os substitutos serão convocados para as licenças e demais vagas. O que gerará muitos transtornos às escolas nesta semana.

A carreira dos professores ainda continua paralisada. O prefeito Olizandro não sinalizou a correção das promoções e progressões paradas há dois anos. Novo período para protocolar os pedidos de avanço na carreira já iniciou e o volume da dívida se agiganta. Um calote sem precedentes, que está gerando um enorme ônus aos cofres públicos.

A expectativa é por um ano de muitas lutas. Com condições de trabalho cada vez mais degradadas, carreira desrespeitada e descaso da administração. O que nos resta neste ano é a organização e a luta para enfrentarmos, juntos, tamanho descomprometimento com os profissionais da educação. É ano de mostrar que nossas pautas devem estar na ordem do dia. Sigamos!

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